Nasce uma mãe, nasce uma culpa? A conclusão deste episódio é que ao nascer uma mãe, nasce uma líder.
Sumaia Thomas, consultora com mais de 15 anos de experiência em desenvolvimento de líderes e há dois anos se dedicada as mães na volta ao trabalho.
Uma pesquisa da FGV, com 247 mil mulheres, aponta que 24 meses depois de tirar licença maternidade, metade (50% ) delas saíram do mercado de trabalho — principalmente por iniciativa do empregador e nós fazemos parte desta estáticas
Na sua visão e experiência, qual a real transformação da maternidade na carreira profissional das mulheres? O que as empresas não estão enxergando ou não querem ver?
Seu site diz que “Mulheres que voltam ao trabalho da licença maternidade potencializam o percentual de retenção de profissionais mulheres no mercado, melhoram na qualidade da gestão do tempo, ficam mais organizadas e tornam-se melhores para trabalhar em equipe.”
Vamos olhar o copo meio cheio e me conta qual o diferencial competitivo que uma mulher que retorna de uma licença maternidade oferece?
até quando precisaremos debater o assunto com o olhar no copo meio vazio?
“Mãe que recebem apoio para resolver questões que surgem com a volta ao trabalho, minimizam os conflitos internos, aprendem a livrar-se das culpas e aumentam a produtividade e o engajamento no dia a dia junto aos outros profissionais”
“É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança”diz o provérbio Africano. As empresas não fazem parte da nossa Aldeia?
O estudo da FGV indica que, no Brasil, a licença-maternidade de 120 dias não é capaz de reter as mães no mercado de trabalho, mostrando que outras políticas (como expansão de creches e pré-escola) podem ser mais eficazes para atingir esse objetivo, especialmente para proteger as mulheres com menor nível educacional.
O que faz uma empresa ou ambiente corporativo ser mother friendly?
“A gestante geralmente sente muito quando as pessoas a sua volta cobram que ela se sinta bem, preparada para tudo, com a obrigação de estar sorrindo e tranquila, quando muitas vezes ela pode estar com dúvidas, medos, incertezas, alterações físicas, e não ter com quem dividir sem julgamentos ou críticas.”
Na minha primeira gravidez, lembro da minha chefe aliviada quando tive uma crise de choro pq descobri um vazamento na parede do meu quarto dois meses antes dar à luz. As pessoas estão esperando que a grávida tenha essa crise emocional?
Ouça a edição sobre liderança e maternidade com Malka Toledano
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