Começo nossa conversa pedindo uma licença poética para adaptar o lema francês à nossa pauta: “Liberta, equidade e sororidade”
Ela já atuou como secretária da juventude esporte e lazer do estado de SP e secretaria de assistência social da prefeitura de São Paulo, é ex-delegada de defesa da mulher, em Osasco. Atual professora de direitos constitucionais da PUC-SP e da Uninove e presidente do Instituto liberta, criado pelo filantropo Elie Horn, com a missão de combater a exploração sexual de crianças e adolescentes. Minha convidada de hoje é Luciana Temer
“Liberdade, Igualdade, Fraternidade” é o lema francês, uma herança da Revolução Francesa, que ocorreu no século XVII, conhecido como o século das luzes.
O que é ser livre e independente para você?
Acredita-se que, de cada dez crianças exploradas sexualmente, oito sejam meninas. Portanto, estamos falando também de uma questão de gênero.
Não é este o tipo de destaque que queremos para as liderança femininas. Como a equidade, seja no ambiente corporativo, politico e cultural, pode ser uma aliada para o combate à exploração sexual?
Qual o papel da sororidade no trabalho do instituto Liberta?
Voce tem uma pergunta que julgo importante refazer nesse contexto: “Com tantas mazelas sociais, por que escolher esse tema?”
Qual a diferença entre abuso e exploração sexual?
Brasil é o quarto país do mundo em número de casamentos infantis. Em 15 de março deste foi Sancionada lei que proíbe casamento antes dos 16 anos de idade. Como vc enxerga o impacto dessa lei e porque só neste ano ela foi aprovada?
Estamos falado de um estúdio num bairro nobre de uma capital com mais de 12 milhões de habitantes. Conta como você consegue trazer o Brasil profundo e, principalmente, as questões que estão longe dos nossos olhos, mais para perto?
Qual é o nosso papel dentro desta realidade? Eu me refiro ao meu papel e ao dos meus ouvintes, que não estão em contato com este Brasil profundo no dia a dia e, uma parte, desconhece grande parte da realidade do seu país?
O Brasil é o 5º país que mais mata mulheres no mundo. Como o feminício está relacionado à causa do instituto liberta?
Qual a importância da Lei da escuta Protegida qual impacto que podemos medir deste a sua publicação, há 1 ano?
Como a participação das mulheres na política pode colaborar para o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes?
Existe “assunto de homem” e “assunto de mulher” na política?
Existem uma preocupação demasiada em usar ou não brinco ou vestir essa ou aquela cor. E a preocupação com palavras de busca na internet, como “novinha”? Quem deveria ou está de fato, se preocupando com isso?
Quem são os seus aliados?
Como olhar para os problemas do nosso país sem os filtros dos partidos politicos?
Quais são os seus exemplos de liderança?
Como você vê o impacto das cotas e ações afirmativas com aliadas à sua causa?
Seria o caso de criarmos um partido só de mulheres?
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