Luciana Coen é diretora de Responsabilidade Social e Comunicação na SAP Brasil. Em setembro de 2019, a empresa, em conjunto com a agência Africa e a Amazon Web Services se uniram para lançar o Algoritmo da Vida, uma solução em inteligência artificial para combate e prevenção do suicídio no ambiente digital.
Profissional com mais de 20 anos de experiência em Comunicações Integradas, Jornalismo, Mídias Sociais, Relações Públicas e Sustentabilidade, Luciana Coen é jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com MBA em Comunicações Corporativas pela Syracuse International e especializações pela Fundação Getúlio Vargas em Assuntos e Comunicações Corporativas em Sustentabilidade. Trabalhou como repórter e editora de veículos especializados em tecnologia como Computer World e CIO Magazine. Desde maio de 2014 é Diretora de Comunicações Integradas e Responsabilidade Social Corporativa da SAP Brasil. Luciana Coen tem experiência nacional e internacional no apoio a empresas em pensar seus negócios a médio e longo prazos, ao longo da inovação e da construção de reputação, interna e externamente. Também é responsável por programas de sustentabilidade e responsabilidade social como parte da construção da reputação de uma companhia, tendo participado de projetos na Índia, Moçambique, Amazônia, entre outros. Foi aluna do curso em de comunicação em desastres humanitários da Universidade de Genebra. É membro do Conselho da Associação Brasileira das Comunicações Corporativas (Aberje) e dos Comitês de Comunicação e Sustentabilidade da AHK e de Comunicação da Amcham-SP. Por duas vezes, recebeu o prêmio de Relações com a Mídia (2014 e 2015) e foi palestrante convidada e professora visitante da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Em 2016, recebeu o Prêmio Aberje de Comunicadora do Ano e, em 2017, de publicação especial, com o livro colaborativo “CookBook – Simplicidade e Diversidade na Nossa Cozinha”. Ė finalista em Comunicação Interna com campanha Mental Health Matters, pelo prêmio internacional Reagan Awards.
Ferramenta é capaz de identificar perfis públicos no Twitter de pessoas com problemas emocionais a partir dos textos produzidos, cuja linguagem sinaliza existência de um quadro de depressão
Desde o início do ano, quando o Algoritmo da Vida começou a funcionar, mais de 34 milhões de tweets foram analisados e mais de 1.300 perfis foram encaminhados ao CVV.
Criado pela agência Africa e pela Bizsys, o projeto passa a contar com apoio da SAP Brasil e da Amazon Web Services, que contribuirão para desenvolver o algoritmo e ganhar escala.
4 meses após esta parceria, quais os números e como o Algoritmo da Vida tem atuado para a diminuição da “Gramática da depressão”?
Um estudo elaborado pela Funcional Health Tech, com base em 327 mil clientes mostra que o consumo de antidepressivos no Brasil cresceu 23% entre 2014 e 2018. De acordo com a pesquisa, mulheres na faixa de 40 anos são as que mais utilizam antidepressivos.
Como a solução pode, também, contribuir também para a diminuição do consumo de antidepressivos?
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Em relação à questão feminina, apesar dos índices mostrarem um número maior de mortes de homens, o próprio CVV comenta que mais mulheres tentam tirar a própria vida, cerca de quatro vezes mais. De que forma a inteligência artificial pode atuar pela “equidade da vida”?
Falando sobre equidade, como a inteligência artificial e soluções como o próprio Algoritmo da Vida podem atuar pela equidade no ambiente corporativo e fora dele?
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