Ela é uma mulher trans/travesti nascida no Texas, Estados Unidos. Morou em Hong-Kong com a família por 8 anos e que, atualmente mora no Brasil. Minha convidada de hoje é a antropóloga Lílyth Ester Groeve.
O Brasil segue sendo o país que mais mata travestis e transexuais no mundo, conforme dados internacionais da ONG Transgender Europe. O Brasil lidera o ranking desde 2008, com a média de uma morte a cada três dias.
Com este dado alarmante, porque você escolheu o Brasil para “sair do seu armário”?
Nas conversas que tenho participado, percebo que existe uma grade confusão e desconhecimento sobre os conceitos de gênero, identidade de gênero e sexualidade. Esta pauta ainda fica ainda mais complexa quando incluímos religião.
Peço sua ajuda para esclarecer quem esta conosco nesse momento sobre a sua visão sobre: gênero, identidade de gênero e sexualidade.
Lilyth, O que é ser judeu e o que é ser judia?
Lendo a sua dissertação de mestrado pela Unicamp, refleti sobre a saída do armário e que ela possui muitas camadas. Do armários da sociedade, o armário da religião, o armário da família e o armário de si mesma. Como essas camadas estão sobrepostas?
Também há uma reflexão sobre que somos face à vida publica e vida privada e, em tempos de profunda transformação digital, existe ainda uma terceira persona que seria a vida digital.
Qual o impacto social desse teatro existencial?
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