Quando minha sociedade acabou, eu estava arrasada. Emocionalmente, moralmente e financeiramente. E foi meu marido, Marc Tawil, quem falou para eu procurar ajuda e exemplos nos grupos de liderança feminina.
“O que você passou, precisa ser compartilhado com outras mulheres”.
Ele me falou num almoço que lembro até da margarida amarela que estava solitária no pequeno vaso de flor.
Recentemente terminei minha maratona Netflix da séria canadense “Workin’Moms” dirigida e encenada pela competente Catherine Reitman. Meu sentimento quando a última temporada acabou foi similar ao que Brené Brown comenta em seu “Call to Courage” (também disponível na plataforma). Comecei a pesquisar tudo sobre a vida e carreira de Reitman.
Maratona Netflix
E já me sinto íntima de Catherine, seguindo seu perfil no instagram, após assistir ao seu TEDx e saber que, assim como o Marc, foi seu marido Philip Sternberg (também ator e que contracena com ela na série) quem a incentivou para escrever a série premiada.
Cinco semanas após dar à luz seu primeiro filho, a atriz norte-americana Catherine Reitman conseguiu um papel num filme que seria gravado na Filadélfia.
Era Dia das Mães, ela estava longe de seu bebê, que estava com a babá em Los Angeles, sentia falta dele, estava emotiva e sensível. No estúdio, cercada por comediantes, todos homens, ouviu de um deles se o grupo deveria enviar um cartão para felicitar a babá. Ela caiu no choro, e um silêncio sepulcral tomou conta do lugar. (Fonte: Marie Claire)
Por influência do marido, a cena virou um promo, oferecido à rede de televisão canadense CBC, que por sorte (ou seria destino?) tinha uma diretora mulher que se identificou com seu sofrimento. E foi assim nasceu Supermães (nome em português).
“O que acontece se você disser “não”, porque fazemos isso sempre, certo?Você não tem que dizer “sim”. Pode ignorar sua voz interior e ouvir uma voz mais crítica que está sempre por ali, certo?”
Esta citação é só uma dentre as várias provocações que Catherine traz no seu TEDx e na maioria das cenas dos episódios de Workin’ Moms.
Gravidez capa de revista
Nos últimos dias, a foto de Audrey Gelman na capa da revista americana Inc. chamou a atenção por ela ser a primeira mulher a aparecer grávida em uma capa de revista de negócios.
Gelman é CEO da The Wing, rede americana de coworkings destinada ao público feminino.
“Você não pode ser o que não pode ver. Então eu acho que é importante que mulheres vejam que é possível liderar um negócio com crescimento acelerado e também começar uma família”
Audrey Gelman, CEO The Wing
O que Gelman e Reitman trazem, seja nos episódios da série, seja na capa da revista, são os exemplos diversos de liderança feminina que precisamos, cada vez mais, expor ao mundo.
Foi na carência desses exemplos que o ‘gap’ – o distanciamento – de exemplos reais de lideranças femininas ficou durante tantos anos. Essa imagem ao lado precisa ser cada vez mais comum na nossa sociedade, assim como as questões que encaramos com tanta empatia a cada novo episódio da produção de Reitman.
E também é desta forma, que os episódios de Vieses Femininos trazem, semanalmente, referências, histórias, conteúdos e muitas outras fontes de inspiração para você.
Recentemente fiz uma transmissão ao vivo no LinkedIn onde falei sobre liderança feminina e a importância de termos, cada vez mais, exemplos como referências.
Como a sua empresa tem encarado esse tema? E como você tem trabalhado a sua influência como referência e liderança feminina?
Eu estou aqui para te ajudar a trazer esse tema para sua equipe ou traduzir em mensagem para a sua carreira.
Ajudo você a ser uma mulher que lidera.
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